05 fev 21

COMPETÊNCIAS DE LIDERANÇAS MAIS PROCURADAS

Como as escolas de negócios estão lidando com o aprimoramento das chamadas habilidades sociais? Confira quais competências serão exigidas no futuro do trabalho

É crucial para o sucesso empresarial que líderes possuam uma ampla gama de habilidades. No mundo dos negócios, é possível encontrar várias referências de uma relação consistente entre capital humano qualificado e crescimento econômico – quanto mais talentosa for a liderança e sua força de trabalho, maiores serão as taxas de inovação e produtividade. Isso comprova que o tema competências de lideranças será muito abordado pelas organizações nos próximos anos.

Mas vale destacar que qualificações formais e habilidades técnicas são apenas parte dos requisitos dessa liderança. Na verdade, dez das dezesseis “capacidades cruciais no século XXI” identificadas pelo Fórum Econômico Mundial, fazem referência direta às chamadas soft skills – habilidades sociais conectadas principalmente a gestão de pessoas. Elas incluem competências como comunicação, trabalho em equipe, resolver problemas complexos, bem como inteligência emocional, ética profissional e cidadania global.

Um relatório divulgado pela consultoria Deloitte, o Access Economics, prevê que as habilidades sociais serão o santo graal das organizações nos próximos anos. De acordo com o estudo, haverá a exigência de soft skills em dois terços de todos os empregos até 2030; em 2020, apenas metade das ocupações faz essa exigência.

Dificuldade de encontrar líderes talentosos

Mas o mercado de trabalho está em descompasso com as necessidades dessas competências socioemocionais. Ainda de acordo com o levantamento da Deloitte, um quarto dos empregadores entrevistados na pesquisa relatam ter dificuldades em preencher as vagas porque os candidatos não possuem as soft skills requeridas, em especial em cargos de lideranças.

Dentre as competências com maior carência no mercado de trabalho estão: habilidades digitais, competência de resolução de problemas, pensamento crítico, comunicação e trabalho em equipe.

Um estudo do Grupo Adecco também reforça a tese de que as competências socioemocionais serão mandatórias no futuro do trabalho. O levantamento descobriu que dois terços dos entrevistados – gerentes e profissionais Clevel – afirmam que, com o trabalho remoto, ficou ainda mais acentuada a necessidade de treinar habilidades básicas na liderança tais como trabalho em equipe e resolução de problemas, comunicação e inteligência emocional.  

O papel das escolas de negócio na adaptação às exigências do mercado

Ser líder em um cenário repleto de incertezas exige destreza nas habilidades socioemocionais. E, diferentemente das competências comportamentais, as soft skills não são facilmente assimiladas com a leitura de livros ou seguindo instruções. A prática, o dia a dia, o networking e os exemplos de outros líderes ajudam as pessoas a compor seu próprio repertório de competências sociais.

No entanto, as escolas de negócios também têm um papel crucial nessa formação. Muito além de habilitar seus alunos para competências técnicas, as instituições precisam prepará-los para situações enfrentadas no mercado de trabalho de olho no fortalecimento das soft skills. É o que destaca o artigo “Soft skills nos cursos de MBA” https://publicacoes.estadao.com.br/guiadomba/as-skills-nos-cursos-de-mba/, publicado no guia do MBA Estadão.

Na visão da autora do artigo, Alessandra Costenaro Maciel, diretora executiva da Associação Nacional de MBA (Anamba), fica clara a importância do papel do MBA na formação do profissional. Para ela, o curso deve ir além da proposta de formação de líderes – e todas as hard skills, ou núcleo duro –, composta por disciplinas como finanças, estratégia, marketing, sustentabilidade, pessoas e ciência de dados, precisa incluir as soft skills como liderança, inteligência emocional, adaptabilidade, comunicação e visão sistêmica da organização.

Todavia, destaca a diretora do Anamba, muitas escolas de negócio ao redor do mundo entenderam seu papel em preparar os profissionais e estão investindo esforços para oferecer programas de MBA que desenvolvam e aprimorem essas skills.

Este é o caso dos cursos de MBA e pós-graduação do ProCED-FIA. Não por acaso, o guia trouxe como destaque os dois MBAs oferecidos pela instituição, o de Gestão Empresarial e o de Seguros e Previdência. Ambos pontuaram em todos os requisitos do guia: vivência internacional, selos de qualidade, networking, conhecimento, processo seletivo e investimento

Competências do Futuro do Trabalho

Existem muitas incógnitas sobre como o mundo do trabalho será num futuro breve, mas uma coisa é certa – a vida não voltará a ser como antes. Portanto, é preciso investir hoje em adaptar sua vivência profissional às exigências do mercado de trabalho. Por incrível que parece, o lado humano e solidário ficou mais evidente nessa pandemia e, o que já era uma tendência, a contratação por soft skills, se acentuará nos próximos anos.

Para os tempos durante e pós-pandemia, habilidades sociais relacionadas incluiriam escuta ativa, resiliência, perseverança, abordagem de divergências de forma a encontrar soluções em vez de encontrar falhas. Os líderes precisarão também das seguintes competências emocionais para lidar com o Futuro do Trabalho:

Flexibilidade e adaptabilidade

Ser flexível e adaptável é algo que todos nós tivemos de nos acostumar nos últimos meses. Mas também é uma habilidade crucial que todo líder deve estar atento.

Como as empresas em todo o mundo observam um aumento acentuado no número de funcionários que podem trabalhar em casa, é provável que essa nova forma de trabalhar perdure mesmo depois que a pandemia passar.

Se antes a flexibilidade no trabalho estava alinhada com a mobilidade geográfica, agora se trata de ter uma mentalidade aberta, poder trabalhar bem sob pressão, ajustar-se a novos e inesperados prazos, priorizar tarefas e, em alguns casos, assumir responsabilidades adicionais.

Pensamento crítico

Dados publicados pela Society for Human Resource Management (SHRM) descobriram que 37% dos empregadores consideraram a solução de problemas e o pensamento crítico entre os principais candidatos a habilidades sociais que faltavam.

Em uma era em que navegar por notícias falsas e dados contrastantes é uma luta diária, é fundamental que os líderes sejam capazes de pensar com clareza e racionalidade enquanto avaliam objetivamente as informações para tomar decisões assertivas.

Comunicação e inteligência emocional

A comunicação e a inteligência social andam de mãos dadas. Ter boa inteligência emocional é estar ciente e demonstrar empatia pelas emoções e comportamentos dos outros, o que é crucial para a liderança, especialmente quando as pessoas estão se sentindo desconfortáveis.

E é aqui também que boas habilidades de comunicação são críticas; como muitos de nós continuamos trabalhando em casa, a clareza nos e-mails e nas reuniões virtuais é essencial para consolidar a confiança e manter altos níveis de produtividade.

Criatividade e inovação

Embora tenhamos visto máquinas e tecnologias digitais assumirem funções em análises e operações de negócios, os seres humanos ainda são únicos por serem capazes de pensar fora da caixa. A criatividade não está apenas associada a profissões tipicamente criativas – é essencial em todos os setores e setores.

Diante das informações expostas nesse artigo, você sente falta das habilidades mencionadas? Gostaria de se preparar mais para o futuro do trabalho? Então conheça o MBA Gestão Empresarial do ProCED-FIA. Nossos professores, atuantes do mercado corporativo, querem preparar, você, para os desafios desse mercado de trabalho. Em nossas aulas, o aluno entenderá todo o ecossistema do mundo dos negócios e vai acelerar suas habilidades sociais.


Voltar