15 dez 21

Qual é a importância da sucessão em empresas familiares?

Um plano estratégico de sucessão é recomendado para que os negócios não sejam afetados por sucessões fracassadas.

Quem não conhece histórias de negócios que estão em família há gerações? Foi o avô que começou as atividades da empresa; este as repassou para o filho que, por consequência, passou o bastão para a neta que, por sua vez, transferiu o controle para outro membro da família. Mas de que forma se dá esse processo sucessório, pelo coração ou por questões de competências? E quais são os perigos de uma sucessão de empresa familiar malsucedida?

Segundo dados do IBGE e do Sebrae, a maioria (90%) das empresas brasileiras é familiar, elas representam cerca de 65% do PIB e empregam 75% da força de trabalho do país. Portanto, problemas de sucessão nessas empresas afetam diretamente a economia no país.

E a má notícia é que, de acordo com um levantamento da consultoria PwC, 75% das empresas familiares fecham as portas após serem sucedidas pelos herdeiros. Além disso, 44% das empresas desse tipo não têm um plano de sucessão e 72,4% não apresentam uma sucessão definida para cargos-chave como os ligados à diretoria, presidência, gerência e gestão.

Em outras palavras, o tema sucessão familiar ainda é um tabu para muitas empresas e quem perde com essa tomada de decisão equivocada são as próprias organizações. Receber nas mãos a liderança de um negócio já estabelecido pode parecer uma tarefa fácil. Mas, problemas como a falta de preparo, brigas familiares e estilos diferentes de gerenciamento atingem companhias e família. Ou seja, para que a próxima geração possa assumir e performar, é preciso saber as aspirações da companhia e aonde ela quer chegar. Para tanto, é preciso estabelecer o famoso plano de sucessão.  

Passos para a sucessão bem sucedida

O primeiro passo para um plano de sucessão bem-sucedido é separar claramente os conceitos de família, propriedade e empresa. Os herdeiros devem ser conscientizados de que não vão herdar uma empresa, mas uma sociedade composta por pessoas. Durante todo o processo, deve haver um clima de diálogo para tratar dos conflitos já existentes e dos que podem surgir.

Na sequência, é preciso determinar qual é o papel de cada familiar dentro da companhia. Além da função de gestor do negócio, existem outros cargos que precisam ser ocupados e que possuem preparações e responsabilidades diferentes. 

Cuidado! As percepções de nepotismo na sucessão podem minar o compromisso de funcionários que não são da família com o negócio. Portanto, um desafio importante para as empresas familiares é obter a adesão de funcionários não pertencentes ao clã familiar.

Ainda assim, as empresas familiares devem assegurar aos funcionários que a próxima geração está bem preparada para os desafios de liderança que enfrentarão. O próximo líder deve saber se comunicar claramente com os colaboradores, ter fortes laços relacionais e comprovada aptidão com o negócio. Se os liderados não sentirem essas competências no próximo sucessor, provavelmente, o negócio estará fadado ao insucesso.

Em alguns casos, há até a indicação de procurar um CEO de fora da linha sucessória familiar. Mas, na prática, o cenário não costuma ser tão simples para esses novos entrantes. É preciso, ainda assim, haver uma sucessão de bastão bem-sucedida, isso porque muitos familiares não conseguem se afastar do dia a dia do negócio e tornam-se obstáculos à gestão do recém-chegado. Em outros casos, o executivo também não consegue se adaptar às convenções subjetivas para se relacionar com os donos e, consequentemente, não consegue ter voz ativa na organização.

Como observamos, o tema da sucessão em empresas familiares é, portanto, um assunto relevante tanto para quem está no topo de empresas PMEs como também para aqueles que sonham em assumir os negócios de uma empresa familiar.

Por isso, o curso de pós-graduação de Gestão Exponencial: Pequenas e Médias Empresas, do ProCED-FIA, oferece aulas práticas sobre o tema Sucessão e Perenização da Empresa Familiar e estimulaseus alunos a buscar o autoconhecimento, uma soft skills necessária para assumir o papel de liderança nas empresas.

O curso também oferece uma visão atual dos principais temas no tocante à modernização dos negócios, com aulas em Marketing Digital, Quarta Revolução Industrial, Inteligência de mercado entre outras. 

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