Por Antonio Terassovich

Acompanhei inúmeros projetos de startups e desenvolvimento de áreas no ambiente corporativo, mas de todas as experiências, uma ficou guardada na minha memória, em quase todos os episódios, a expressão de espanto dos empreendedores quando solicitados a fazer o Plano de Negócios. Muitos tinham ideias bem interessantes, como melhoria de processos, alternativas de projetos, redução de custos e mesmo propostas de aumento de vendas.

Tenho visto que o primeiro passo no ambiente corporativo é convencer alguém importante a patrocinar a sua ideia para poder começar a desenvolvê-la. No caso do negócio próprio, é captar recursos para fazer essa parte do planejamento. Seja como for, as pessoas normalmente saem vendendo suas ideias tentando convencer os outros que elas darão certo e, nesse processo, fazem abordagens desastrosas. Chegam falando de todos os detalhes, minúcias e, sem perceber, o ouvinte já está pensando em uma desculpa para “sair de fininho”.

A maneira correta de vender sua ideia é estabelecer um processo de 3 fases:

1. Ter pronto o discurso do elevador, aquele que você fala em apenas 30 segundos e relata as grandes entregas da sua ideia. Se o ouvinte, que pode ser um alto executivo ou um investidor anjo, gostar daquilo que ele escutou, ele vai dizer: “quero saber mais”. Neste instante você o convida para tomar um café, quando você terá “eternos” 5 minutos de conversa.

2. Café: nele você deve ter preparado antecipadamente alguns pontos que sustentam a sua ideia. Se, mais uma vez, você convencer seu interlocutor, ele poderá convidá-lo para uma apresentação mais formal, sim, aquelas com Power Point e mais gente assistindo, quando você terá por volta de 10 a 20 minutos para detalhar seu novo projeto.

3. Apresentação formal: nela os principais pontos devem ser elencados, abordando a viabilidade técnica e financeira do projeto, recursos necessários e estimativa de benefícios. Nesse ponto você deve convencer a sua audiência de colocar alguns poucos recursos para desenvolver seu Plano de Negócios.
Pronto, de novo a barreira chata e a parte inconveniente de montar um Plano de Negócios. É estarrecedor presenciar o medo, o desânimo de uma pessoa que quer abrir seu negócio ou montar um projeto corporativo e pergunta: “… tem mesmo que fazer isso? ”

Canvas – Elaboração do Plano de Negócio.

Para obter um panorama maior sobre a aplicação desses conceitos no mundo empresarial, o ProCED FIA desenvolveu o curso Canvas – Elaboração do Plano de Negócio. Por intermédio do BMC, Business Modelo Canvas, você vai ter sua ideia ampliada e mais bem definida, o Canvas é a ponte que une a sua ideia e a confecção do Plano de Negócios.

Muitas ideias nascem e não conseguem ser desenvolvidas, tanto em empresas globais como em um pequeno negócio. A distância entre a ideia e a implementação de um projeto é muito grande e, por assim dizer, elas estão separadas por um abismo que desanima os mais persistentes. O livro Business Model Canvas de Alex Osterwalder é considerado uma obra de arte. Ele explica a metodologia de montar um negócio a partir de uma ideia. Infelizmente não basta ler o livro ou mesmo ver explicações na internet, as pessoas precisam participar de workshops interativos para conseguir aplicar a metodologia ou nas suas áreas de negócio corporativo, ou no seu próprio empreendimento. Esse é o propósito deste curso. Desenvolver a habilidade de usar o Canvas na sua plenitude, desde o desenvolvimento da ideia até a implementação do projeto por meio de objetivos, metas e ações.

“Aquilo que escuto, eu esqueço, aquilo que vejo, eu lembro, aquilo que faço, eu aprendo”, (Confúcio, 551aC).

 

É desta forma que os cursos foram idealizados, fazendo. Para tanto, eles incluem dinâmicas, vídeos, exercícios práticos, simulações, Role Play e discussões em aula. Dessa forma, os participantes poderão assimilar competências tanto técnicas, quanto comportamentais, que os ajudarão a desenvolver suas ideias tanto no ambiente corporativo, como nos seus negócios próprios. O planejamento proposto pelo conteúdo CANVAS abrange todas as fases do negócio; o principal intuito é despertar e elevar o nível de consciência dos participantes sobre como pensar em sua área de negócio, seja em uma empresa global, seja no seu empreendimento próprio, começando com a importância de planejar, executar e traçar uma linha inicial de desenvolvimento de visão sistêmica e estratégica. Em todo esse processo é acompanhado com ferramentas e uma metodologia voltada ao desenvolvimento pessoal.

O CANVAS ajuda o empreendedor a ter visão global da sua ideia. Como descrever o modelo de negócio, discutir a interação entre as principais áreas da empresa, qual o melhor desenho do negócio, aponta desafios, ajuda a improvisar, inventar, escolher, discutir e até a promover a liga entre as pessoas que estiverem participando do projeto.

Enfim, o CANVAS serve para aprimorar, melhorar, desenvolver e criar o negócio para o empreendedor. No entanto, para que o BMC alcance sua máxima eficácia, além de ler os livros, é preciso tomar atenção no processo de montagem.
É um processo interativo e recorrente que pode começar pela caixa dos clientes. Procurar e achar uma demanda não atendida é o começo para uma ideia que pode dar certo. Mas também pode ser pela proposta de valor quando a ideia já existe e precisa ser desenvolvida. Toda vez em que um dos blocos receber uma ideia pode ser que tenha reflexo em um mais dos outros 9 blocos. O CANVAS serve, mais uma vez, como ponte entre o abismo existente entre a ideia, o sonho, e o Plano de Negócios.

Quer saber mais? Clique aqui

 

Comente e sugira temas! Nada melhor do que acompanhar um blog com conteúdo agradável, relevante e, ainda por cima, ter a oportunidade de sugerir assuntos que você gostaria de saber mais.

 

Voltar